Saúde da Mulher




Cuidar da saúde é algo essencial para quem busca uma melhor qualidade de vida e uma sensação contínua de bem estar. Por conta disso, dedicamos este artigo a saúde íntima da mulher, discutindo a respeito da Ginecologia Oncológica e apontando cuidados e maneiras de lidar com a menopausa.

O que é a Ginecologia Oncológica?

É a especialidade que trabalha com a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do trato genital feminino. O profissional capacitado agrega conhecimentos específicos sobre a fisiopatologia, biologia tumoral, patologia, radioterapia e quimioterapia; além de habilidades cirúrgicas avançadas.  Estudos comprovam que mulheres com câncer ginecológico (colo uterino, ovário  e endométrio) assistidas por um Ginecologista Oncológico apresentam melhor prognóstico e maior sobrevida.

O que é o Endométrio?

O endométrio é o tecido que reveste a camada interna do útero. Ele sofre alterações de acordo com estímulos hormonais, aumentando ou diminuindo de espessura ao longo do ciclo menstrual e da vida da mulher. Para se ter uma ideia, é o endométrio que se descama originando a menstruação e é nele que ocorre a fixação do óvulo para a fecundação na gravidez. Como é um tecido “dinâmico” e sujeito às variações hormonais, está também sujeito a uma série de doenças, como os pólipos endometriais, a hiperplasia endometrial e o câncer de endométrio.

Câncer de Endométrio

Para o ano de 2018, estimam-se 6.600 novos casos de câncer de endométrio no Brasil, com um risco estimado de 6,22 casos a cada 100 mil mulheres. Na região SUL, ele é o 8º tipo de câncer mais frequente entre as mulheres.

O principal sintoma do câncer de endométrio é o sangramento uterino anormal, presente em 90% dos casos. qualquer sangramento uterino na pós-menopausa requer investigação para excluir câncer de endométrio. Pacientes na perimenopausa com sangramento uterino anormal devem ser avaliadas para câncer de endométrio individualmente, de acordo com outros fatores de risco como história familiar de câncer ginecológico e síndromes relacionadas, obesidade, anovulação crônica, uso de tamoxifeno, estrogenioterapia, hiperplasia endometrial prévia, diabetes melittus.

Os fatores de risco associados com o câncer de endométrio geralmente são condições que levam ao excesso de  hormônio estrogênio no organismo (hiperestrogenismo):

- OBESIDADE (é o fator de risco mais importante!!!);

-  uso inadequado da terapia de reposição hormonal (TRH sem uso de progestágeno);

- idade da primeira menstruação precoce, da menopausa tardia e nunca ter engravidado;

- passado de anovulação crônica (Síndrome dos Ovários Policísticos).

Há também  fatores não associados ao excesso de estrogênio, como antecedentes familiares e hereditários, Síndrome de Lynch tipo II, uso de Tamoxifeno, diabetes mellitus, etc.

O diagnóstico é baseado nos sintomas (principal sintoma => sangramento após a menopausa), exame físico e biópsia do endométrio.

Está indicado fazer uma biópsia de endométrio quando há sangramento depois da menopausa, menstruações irregulares e/ou em grande quantidade após os 35-40 anos de idade, pus na cavidade endometrial ou células endometriais atípicas no citopatológico cervical.

A biópsia endometrial pode ser feita às cegas (no consultório) ou por histeroscopia (auxílio da visão endoscópica).

O tratamento do câncer do endométrio, na  maioria das vezes, é cirúrgico. É realizada cirurgia para retirada  de todo o útero, ovários e tubas uterinas. Na dependência de alguns fatores como tipo histológico do tumor, tamanho, localização, grau de diferenciação e invasão miometrial, pode haver também a necessidade de ressecção das ínguas (linfonodos) próximas ao útero (pélvicas e retroperitoneais). A cirurgia pode ser realizada do modo tradicional, com corte, ou por videolaparoscopia. Em casos mais avançados, haverá a necessidade de tratamento complementar com radioterapia e/ou quimioterapia.

O que é menopausa?

A menopausa é uma realidade presente na vida de todas as mulheres. Os sintomas da menopausa começam geralmente a aparecer pelos 40 anos de idade, e aos 50 já devem ser uma realidade presente no dia a dia das mulheres. As causas desse distúrbio hormonal é nada mais nada menos do que a idade, não havendo uma possibilidade de evitar que ela chegue. Nesse artigo então, iremos apresentar como aliviar os sintomas da menopausa, de uma forma natural e procurando manter a saúde, o bem estar e a qualidade de vida da mulher sempre da melhor forma possível.

A menopausa consiste em a fase da vida da mulher, geralmente a partir dos 40 anos, em que o corpo para de produzir os hormônios estrogênio e progesterona naturalmente trazendo assim diversos sintomas que podem prejudicar a saúde e até a qualidade de vida da mulher.

Os principais sintomas dessa fase são a parada das menstruações, ondas de calor e suores noturnos, insônia, diminuição no desejo sexual, irritabilidade, depressão, osteoporose, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e memória. Esses sinais podem variar de mulher para mulher. A diminuição na produção hormonal na menopausa aumenta as chances do aparecimento de doenças cardiovasculares e da osteoporose.

Dicas para manter o sexo na menopausa:

1. Renove seu relacionamento: Especialmente se a relação é muito longa, talvez seja uma boa hora para buscar novos ares, mas isso não significa trocar de parceiro. Façam viagens e procurem atividades sociais que só envolvem o casal.

2. Curta seu dia a dia: Vale trocar de perfume e sair às compras de roupas novas, inclusive lingeries. Encontre prazeres, alegrias e vários motivos para curtir o dia que está passando.

3. Cuide de você: Não tem nada melhor para autoestima do que seguir uma dieta equilibrada e fazer exercícios regularmente. Os resultados físicos são nítidos, sem contar os benefícios para a saúde. Cuide também da pele, dos cabelos e de todo o corpo com hidratantes indicados para a sua idade.

A saúde da mulher é algo que merece atenção redobrada, principalmente com o início da menopausa. Esperamos ter esclarecido quaisquer dúvidas no presente artigo. Caso hajam maiores dúvidas e/ou sintomas parecidos com os relatados no artigo, agende sua consulta!




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