Climatério X Menopausa




Você sabia? Climatério e Menopausa não são sinônimos! Climatério é a fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo e Menopausa começa com a última menstruação da vida.

Ao cruzar a linha dos 40, a mulher passa a se preocupar com palavras como essas, que pareciam só fazer parte do vocabulário da mãe, da tia ou de outras mulheres mais velhas. Algum tempo depois, ela passa a sentir na pele e, na verdade, no corpo inteiro. O que significam: um turbilhão de mudanças físicas e psicológicas que leva ao fim da capacidade reprodutiva. Mas qual será a diferença entre essas duas fases?

➜ Climatério

No Climatério a produção de hormônios diminui drasticamente no corpo das mulheres e surgem sintomas como fogachos ou ondas de calor e oscilação de humor, além de uma série de flutuações no ciclo menstrual.

A sensação de inchaço no corpo e mamas, as dores fortes de cabeça ou enxaquecas, as alterações de humor (nervosismo, irritação, tristeza profunda e mesmo depressão) podem manifestar-se ao longo de até quinze dias antes da menstruação. Do meio para o fim do climatério é comum, ainda, a irregularidade nos ciclos e a variação do fluxo menstrual. Nessa fase de transição, é comum que as menstruações fiquem mais espaçadas. Por isso, a menopausa só é “diagnosticada” após a mulher passar pelo menos 12 meses sem menstruar.

O climatério é um fenômeno natural, que ocorre com todas as mulheres e cerca de 80%, apresentam sintomas em menor ou maior intensidade.

➜ Menopausa

Apesar de ser mais comum perto dos 50 anos, é normal que a menopausa ocorra um pouco mais cedo, aos 40.  Com o fim da menstruação, há uma diminuição na produção dos hormônios sexuais femininos, o que pode resultar em uma série de mudanças no corpo da mulher, sentidas a curto, médio e longo prazos.

No curto prazo, a aproximação e a chegada da menopausa podem causar calor, alteração no humor, com possíveis episódios de irritação e depressão, tontura, dor de cabeça e baixa libido. A médio prazo, além da diminuição do desejo sexual, pode ocorrer também atrofia urogenital, com o afinamento e o ressecamento da mucosa que reveste a vagina, causando, em muitos casos, dor durante o sexo.

A longo prazo, pode haver uma maior propensão não só à osteoporose, mas também a doenças cardiovasculares, pois um dos hormônios sexuais femininos, o estrogênio, protege o coração e os vasos sanguíneos das mulheres. Com a produção deste hormônio em queda, essa proteção natural diminui.

O tratamento mais recomendado para amenizar os sintomas da menopausa é a terapia de reposição hormonal. Os hormônios mais utilizados no tratamento são a progesterona e o estrogênio. O objetivo é repor o nível deles no organismo da mulher com menopausa, a fim de promover melhor qualidade de vida.

Dependendo do tipo de tratamento recomendado pelo médico, esses hormônios podem ser administrados de diferentes formas.




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